
Lixo eletrônico no Brasil
No Brasil, o aumento da comercialização de produtos eletrônicos nas últimas décadas tem gerado grande problemas ambientais como a poluição do meio ambiente. Entre os países subdesenvolvidos, o Brasil é o país que mais gera lixo eletrônico no mundo.
A Lei Estadual nº 13.576, de 6 de julho de 2009, institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico:
“Artigo 1º - Os produtos e os componentes eletroeletrônicos considerados lixo tecnológico devem receber destinação final adequada que não provoque danos ou impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade.
Parágrafo único - A responsabilidade pela destinação final é solidária entre as empresas que produzam, comercializem ou importem produtos e componentes eletroeletrônicos.”
Dados da Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente) apontam que o Brasil descarta anualmente cerca de 97 mil toneladas métricas de computadores; 2,2 mil toneladas de celulares; e 17,2 mil toneladas de impressoras.
Em 2014, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico.
Esses valores são assustadores e, portanto, devemos nos conscientizar de seus danos e começar a ter uma postura ética e responsável com o descarte correto dos produtos eletrônicos, sejam os fabricantes ou os consumidores.
Campanhas de conscientização precisam ser promovidas de modo a alertar a população mundial da importância da separação desses e de outros tipos de lixo com o descarte correto.
Ainda que nem todas as cidades do Brasil realizem a coleta e reciclagem do lixo eletrônico, atualmente cerca de 720 cidades apresentam esse serviço. No entanto, o país ainda está longe de conseguir coletar esses materiais em larga escala.
